21/04/2014 11h47 - Atualizado em 21/04/2014 11h47 Biólogo morto em tentativa de assalto na praia é enterrado em São Gonçalo

Álvaro Samuel foi morto a facada, sábado, na Praia do Forte, Cabo Frio.
Testemunha disse que rapaz caiu ensanguentado e pediu que orasse por ele.

 
O biólogo Álvaro foi enterrado nesta segunda-feira em São Gonçalo (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
Foto: Alba Valéria Mendonça / Inter TV. 
 

O biólogo Álvaro Samuel Guimarães dos Santos, de 25 anos, morto com uma facada no peito na noite de sábado na Praia do Forte, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi enterrado no fim da manhã desta segunda-feira (21). Dezenas de pessoas, entre parentes, amigos e membros da Assembleia de Deus, acompanharam o enterro no Cemitério São Miguel , em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

O pai do rapaz, Álvaro Santos, disse que vai cobrar da polícia a descoberta e punição do criminoso. Ele contou que, segundo a garçonete de um quiosque perto de onde Samuel morreu, ele sofreu uma tentativa de assalto. A família acredita que há pelo menos uma testemunha do crime.

"Ela contou que o Samuel apareceu das dunas correndo e pedindo socorro. Ela pensou que fosse um bêbado, até que ele caiu ensanguentado no chão. Ele estava agarrado à mochila e disse que tinha sofrido uma tentativa de assalto, mas como não entregou a mochila, levou uma facada no peito. Mas o mais estranho é que ele estava com o celular e agora a única coisa dele que desapareceu foi o celular. Justamente o que poderia ajudar a esclarecer essa história", disse o pai ao G1, após o enterro.

A amiga Renata Millington, que estava com Samuel em Praia Seca,  Araruama, na Região dos Lagos, no feriado, contou que o grupo tinha combinado de ir à Cabo Frio para uma festa na cidade. Mas, ao contrário dos amigos, ele não quis descansar depois da praia e decidiu ir sozinho na frente.

"Às 18h08 ele ligou para meu primo dizendo que estava saindo. Meu primo tentou convencê-lo a ir junto com todo o pessoal, disse inclusive em tom de brincadeira, que ele ia se arrepender, mas ele estava decidido a ir na frente", contou a amiga.

'Ore por mim que estou morrendo'
Renata contou ainda que a garçonete do quiosque da Praia do Forte que chamou o socorro disse que só viu ele correndo muito em direção ao quiosque e cair no chão já ferido.

"Ela contou que ele caiu e disse pra ela: 'ore por mim que estou morrendo,", lembrou Renata, acrescentando que Samuel era mui tranquilo e não era de se meter em brigas.

Samuel era formado em biologia e dava aulas esporádicas da matéria .Ele também era gerente de uma loja de produtos esportivos e moda jovem em Itaipu, em Niterói, onde morava com os pais. Ele era o segundo mais velho de quatro irmãos.


Fonte: G1 / Inter Tv 

 

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