Evento de troca de figurinhas reúne multidão e conta até com pipoqueiro

"Botamos a pipoca para dar um up", explica jornaleiro de Cabo Frio, na Região dos Lagos. Encontro integrou gerações e movimentou o centro da cidade turística

 

Renan Marinho com os filhos e netos (Foto: Gustavo Garcia)Ponto popular de troca de figurinhas do álbum da Copa do Mundo em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio, a Banca da Cultura atraiu centenas de colecionadores neste sábado em um evento para os fanáticos pelos cromos. Utilizando uma forte propaganda e até um pipoqueiro para distribuir pipocas grátis, o estabelecimento virou atração no centro da cidade turística. A estimativa do proprietário do estabelecimento, o jornaleiro Fábio Neves, é de que mais de 300 pessoas tenham passado só na parte da manhã.

- Muita gente tem vindo trocar (figurinhas) diariamente, mas em horários diferentes. Então a gente colocou em um horário específico, no sábado, que fica mais fácil (o encontro). Muito gente não está estudando nem trabalhando neste horário. E a ideia da pipoca foi para um up na troca - disse Fábio Neves, que é formado em administração e gosta de bolar ações de marketing.

Multidão foi até a banca para trocar as figurinhas (Foto: Gustavo Garcia)

Entusiasmado com o sucesso da ação, o empresário garante que vai repetir a tática do pipoqueiro nas próximas semanas. Neves acredita ainda que o ato de trocar figurinhas é um alento em tempos de relações virtuais.

- Vai ter sábado de novo. Se tiver público, vai ter todo sábado. A pipoca sempre por minha conta, cortesia. A parte de tirar essa criançada do mundo virtual para a parte física mesmo, do contato, tá sendo uma satisfação. Estou satisfeito de enxergar essa galera brincando, trocando figurinha - disse o empresário.

Renan Marinho com os filhos e netos (Foto: Gustavo Garcia)E realmente o ato de trocar figurinhas é essencialmente social. Melhor, une gerações e aproxima pessoas. Renan Marinho, de 65 anos, veio com o filho, Renan Júnior, e ainda os três netos. Todos eles, mesmo com idades tão diferentes, com o mesmo objetivo: completar o álbum.

- Na minha época essa fantasia já existia. É uma integração, é um troca troca de figurinha. Uma maneira até de aproximar os pais, os filhos, os avós como tá acontecendo. Vivi intensamente esse momento com os meus filhos e agora to vivendo com os meus netos. Uma oportunidade de aproximar a fantasia do seu neto com a fantasia que vivi com meu filho - disse o vovô colecionador.

 

Fonte: (GE)

 

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