Polícia marca paralisação nacional para próxima quarta-feira (21)

 
Policiais de todo o país devem parar por 24 horas na semana que vem
 
Todas as forças policiais do Brasil pretendem cruzar os braços na próxima quarta-feira (21). A greve nacional foi convocada pela Confederação Nacional dos Policiais Civis. A princípio serão 24 horas de paralisação.
 
No Estado Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão não tem muito tempo para conter mais uma Crise na Polícia Civil. Os agentes, que reclamam do abismo salarial entre os policiais e delegados, exigem a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais e ameaçam entrar em greve caso não tenham a reivindicação atendida – o valor integra o programa Delegacia Legal, de modernização das delegacias. 
 
O governo está pressionado por outra categoria: policiais militares articulam, caso a Polícia Civil obtenha a incorporação, um movimento de greve para também cobrar aumento salarial.
 
Federal não pode entrar em greve na Copa
 
Servidores da Polícia Federal estão proibidos de fazer greve em todo o país durante a Copa do Mundo. A liminar foi concedida pela ministra Assusete Magalhães, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que estipulou multa de R$ 200 mil por dia de descumprimento. A ação foi movida pela Advocacia-Geral da União. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) informou que o departamento jurídico da entidade vai analisar a decisão.
 
O texto prevê que além de greve, não será permitido fazer a “operação-padrão” ou outra forma organizada pela categoria, que poderia prejudicar a prestação dos serviços de segurança da população.
 
O alerta do governo se deu pela divulgação, por meio da imprensa e nos sites institucionais dos sindicatos, da possível paralisação durante o evento mundial. “Considerando a essencialidade dos serviços prestados pelos servidores do Departamento da Polícia Federal, a Advocacia-Geral atuou para evitar qualquer paralisação”, divulgou o órgão.
 
Segundo os advogados da AGU, a PF exerce funções essenciais ao Estado e à sociedade, afetando direta e indiretamente a Segurança, a Economia, a Saúde e o trânsito de bens e pessoas em portos, aeroportos e zonas de fronteiras do país.
 
A defesa da AGU informou que “a suspensão ou redução das atividades policiais em decorrência de movimento grevista ilegal, assim como medidas que interfiram na prestação de serviços e causem prejuízos à população, são abusivas e não podem ser toleradas pelo Poder Judiciário”.
 
Dentre as principais, destacam-se a emissão de passaportes, documentos a estrangeiros, autorização de porte de armas e ações de inteligência e vigilância de fronteiras.
 
Fonte: Rc24H
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