Praia da Ferradura surpreendeu turistas no fim de semana

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“Lixos, banheiros químicos imundos e a falta de fiscalização”- reclamavam os turistas

Ainda nem começou o verão, mas o último fim de semana Armação dos Búzios ficou lotado de turistas, mas a falta de estrutura na Praia da Ferradura surpreendeu quem estava na cidade. Lixos, resíduos de entulhos, má conservação do local, banheiros químicos sem manutenção e a falta de fiscalização foram as reclamações de quem frequentava a praia neste fim de semana no balneário. Para muitos um dos locais mais badalados da península precisa de intervenção já.

“Fiquei apavorada com a situação da Praia da Ferradura, uma das praias mais frequentadas e badaladas está nessa situação. Sempre vejo falar bem, mas está difícil. Minha mãe tem 83 anos como vou levá-la nesse banheiro imundo?”-disse Rosália Freno, de Campinas, que estava pela primeira vez com a família na cidade.

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Por determinação do Ministério Público Federal em São Pedro da Aldeia (MPF/RJ) a Prefeitura de Búzios, demoliu no dia 28/04, os quiosques da Praia da Ferradura. De acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado, a prefeitura teria que ter demolido até o dia 27 de março todas as construções irregulares, com a remoção dos entulhos até o dia 7 de abril. Após isso nenhuma obra de estrutura básica no local foi feita.

“O local está feio, mal cuidado, com muito lixo e um fedor insuportável! De dentro do carro sentimos o mal cheiro e duvidei se seria daqui. Já estive aqui quando ainda existia quiosque. Sem comparação, era ótimo, se retiraram os quiosques pensando em melhorar, ficou uma vergonha!”-conta indignado Érico Mendes, do Paraná.

Além da falta de estrutura básica os frequentadores reclamavam da falta de fiscalização e limpeza ao entorno do local, e principalmente a manutenção nos banheiros químicos que estavam impraticáveis.

 

 

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“Fui levar meu filho de 5 anos no banheiro e precisei voltar e o levei na água do mar! Espero que até o nosso retorno em dezembro essa vergonha já esteja solu

cionada”- concluiu Luiza Moura, de Gravataí.

Por: Zilma Cabral / FB

 

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